domingo, 22 de março de 2015

MINHA EXPRIÊNCIA COM A AMAMENTAÇÃO

Oi meninas...
Antes de contar sobre a amamentação quero dizer que hoje a Bia está com 18 dias, e minha mãe, meu porto seguro, meu braço direito já teve que ir embora e voltar a trabalhar, minha mãe é professora e mora em Minas Gerais. Ela havia pedido licença para me ajudar, mas infelizmente acabou, ainda estou de resguardo, mas me sinto super bem, vou fazendo algumas coisas, sem exagerar, e contar com o maridão para me ajudar nas tarefas de casa, mas o pior nem é isso, é ver a tristeza da minha mãezinha ao ir embora e deixar filhos e neta para trás, sei que tudo o que ela mais queria era poder ficar conosco em tempo integral, foi muito ruim vê-la partir, mas sei que em breve ela volta, pois não vai aguentar de saudades do nosso bolinho de amor.

Agora falaremos sobre a amamentação, e pode sentar que lá vem história...

Gostaria de vir aqui e falar da minha linda experiência, de como eu me senti feliz quando a Bia deu a primeira sugada, ali ainda na sala de recuperação, e como nosso vínculo se fortaleceu cada vez que ela quis abocanhar meu seio, só que não, não foi assim.
Sempre lia sobre amamentação na gravidez, e ouvia muito falar que amamentar é um ato de amor, não entendia porque, até passar pelo meu momento.
Eu sempre tive muita agonia no meu seio, marido reclamava pq era área intocável, kkkk, e imaginava se iria conseguir deixar minha filha sugar sem ter um daqueles reflexos e tirá-la do seio. Essa era minha maior preocupação. Só que no dia que a Bia nasceu, logo que fui para a sala de recuperação e que a enfermeira a colocou no meu seio, começou uma grande batalha, pois a Bia não tinha instinto de sucção, e eu não tinha uma gota de colostro...
A princípio, ali, ainda meio sedada pelo processo do parto, ouvi que ela tomaria complemento no copinho, naquele momento, mas que meu leite iria descer, e nem liguei, achei que seria apenas um processo simples.
A Bia nasceu na madrugada, e passou todo o seu primeiro dia sendo alimentada com complemento no copinho, e eu inexperiente, não achei aquilo nada estranho. No dia seguinte recebemos a visita da pediatra que perguntou se ela estava mamando, quando contei o que acontecia, ela nos passou um novo processo para tentar fazer com que ela pegasse o peito, que se chama translactação, consiste em colocarem uma pequena sonda perto do mamilo, e o outro lado no copo de leite, a medida que ela suga o peito, o leite sobe do copinho, só que Bia não sugava bem, e ai ela mais perdia leite do que mamava, foi um processo difícil, por isso, muitas vezes tinham que ceder e dar apenas o leite no copinho, sem tentar a sucção. No plantão da noite, entrou uma enfermeira excelente, que fez várias manobras na Bia para que ela pegasse o seio, e colocou uma luva na mão e ficou horas com o dedo na boca dela, para que ela aprendesse a sugar. O leite chegava para nós de 3 em 3 horas, e toda vez q a enfermeira vinha, faziamos todo o processo para pegar o peito e para aprender a sugar, foi assim durante uma noite inteira, e funcionou, Bia sabia sugar no segundo dia de vida, mas eu continuava sem colostro.
A enfermeira do plantão diurno chegou, e me disse que só receberíamos alta quando ela estivesse mamando. Me desesperei! Quando meu obstetra foi me ver, contei tudo a ele, e ele me receitou ocitocina em spray, para estimular a produção de leite, meu marido rodou várias farmácias para encontrar, e eu comecei a ajudar no processo, como sabia os horários que o leite chegaria, eu aplicava a ocitocina nas minhas narinas uns 20 minutos antes, e tentava fazer a Bia pegar o peito e sugar. Estavamos evoluindo. Passamos o dia em processo, e o colostro já brilhava em meu peito.
Nesse segundo dia, era quinta-feira, e meu marido trocou com a minha mãe, e foi ficar comigo no hospital, e foi aí que passamos uma noite muito difícil. No hospital eles só dão ao bebê a quantidade de leite que a pediatra prescreve, e se ficar pouco, eles necessitam que a pediatra aumente a quantidade no dia seguinte, na próxima visita, e eis que a Bia já sentia necessidade de mais leite, já não dava para esperar as 3 horas para mamar, e minha filha chorava por muito tempo de fome, até trazerem o leite, eu tentava enganá-la colocando meu peito na boca para que ela sugasse, mas resolvia por pouco tempo. O choro dela de fome me desesperava, e tudo que eu queria era ter muito leite para amamentar minha filha, eu não ligava mais para sensibilidade ou dor no seio, eu só queria matar a fome dela, e fazer ela parar de chorar. Eu estava muito cansada, e acabei passando mal durante a madrugada, com uma crise hipoglicemica, e reações de frio por causa da anestesia, e por fadiga, foi terrível, não consegui me levantar da cama para continuar o processo de sucção, e minha filha voltou para o copinho. Que desespero!
No dia seguinte, já o terceiro no hospital, eu ainda estava mal pela crise noturna, e minha filha eliminou mecônio, marido não sabia fazer a limpeza, tentamos chamar uma enfermeira, mas ninguem veio pq era troca de plantão, e eu tive que me levantar e resolver a limpeza, mesmo passando mal.
O banho da minha filha deveria ser as 8:30, dado pelas enfermeiras, e o leite deveria chegar as 9:00, mas já era 10:00 e nada havia chegado, e a Bia chorava incontrolavelmente, e eu já não sabia mais o que fazer. Para ajudar minha mãe me ligou para me perguntar como tinha sido a noite, e quando contei todos os fatos, ela veio com o mesmo papo que eu tinha ouvido nos últimos 3 dias, que eu precisava me acalmar, pq senão me leite não iria descer. Fiquei nervosa, pois percebi que a rotina no hospital, e as enfermeiras não ajudavam em nada para que eu me acalmasse e o leite descesse, comecei a chorar. A porta estava aberta, e as enfermeiras perceberam meu desespero, logo meu quarto estava cheio delas, que tentavam me tranquilizar. Expliquei o pq de tanto choro, e uma delas concordou que a rotina lá não colaborava, e me disse que a pediatra que estava lá naquele dia era muito boa, que se eu explicasse a situação, ela iria me dar alta, e eu ficaria mais calma, e em casa meu leite desceria. Me animei toda. Quando a Pediatra chegou, contei tudo, ela concordou, e para minha surpresa resolveu nos dar alta naquele mesmo dia(sexta-feira) 06/03. Ela nos receitou o leite Aptamil e uma mamadeira da NUK que não atrapalha a pega do peito e a sucção, e tbm disse que eu procurasse o Banco de leite para me ajudar na segunda-feira.
Fomos para casa muito felizes, e quando cheguei pude perceber que o meu seio já escorria o colostro, entendi o poder do psicológico, e pq diziam que se eu não me acalmasse o leite não desceria.
Amamentei a minha filha quase que exclusivamente no seio durante todo o fim de semana, porém, só acertava a pega no peito esquerdo, o direito era uma luta, Bia chorava e as vezes conseguia abocanhar, mas era na sorte.
Além disso, eu não tinha comprado almofada de amamentação, e tinha que usar todas as almofadas da casa como apoio pq as costas doiam para segurá-la.
Na segunda-feira antes de ir no banco de leite, levei a Bia para tomar as primeiras vacinas, e lá mesmo, me perguntaram se eu estava amamentando, contei minha história, me encaminharam em uma técnica de enfermagem especialista em amamentação.
Muito louco esse contato com a especialista, ela sentou na minha frente, massageou meu seio, ordenhou, e saiu muito leite, me ensinou a posição que a Bia devia, e minha filha mamou muito, nos dois  seios, sem o stress que passavamos, fui na loja, comprei a almofada de amamentação e enfim, minha experiência começou a tomar sentido.
O meu leite veio, mas não jorrava como eu já tinha visto em outras mães, não conseguia ordenhar, saia muito pouco, nem precisei usar bomba, mas o que uso e tem sido útil para mim é a concha,pois enquanto dou uma mama, a outra escorre um pouco, e eu aparo na concha, isso impede que a mama fica dura, e mantém os mamilos hidratados. E posso dizer que a parte boa é que não tive mastite, mama endurecida, nem rachaduras nos mamilos.

Com 10 dias o problema de leite e sucção estavam resolvidos, mas começamos ao problema de noites em claro, isso mesmo, Bia trocava o dia pela noite, e chorava muito, não tinha nada que acalmava ela a não ser o peito, então eu ficava horas com ela no peito, e estava muito cansada, até que percebi que ela não mamava e só mascava meu seio para se manter calma, foi aí que decidi dar a chupeta, sei que muitas mães condenam, eu mesma não queria dar, mas após a introdução da chupeta, ela fica mais tempo calma no carrinho ou no berço, se interagindo, e ela não pega a chupeta se estiver com fome, ou seja, é só para acalmar mesmo, e não atrapalha a mamada, então dei sim, sem peso na consciência.
Além disso, minha filha é muito sonolenta, adormece fácil, e acaba não mamando quase nada, por isso acordava quase que de hora em hora para mamar, decidimos dar o complemento apenas uma vez a noite, para que ela possa dormir um pouco mais, e eu possa descansar, mas nas outras mamadas da noite e do dia, ela fica só no peito. Sei que essa questão tbm é polêmica e muita gente condena, mas faço com a minha filha sim, tentei não fazer, e não deu certo, rendeu noites em claro e muito tensas, então decidi por dar sim, e tem dado certo.
Hoje fazemos o seguinte, deixo ela dormir ate as 20:30, depois disso dou mamar no peito, preparo um banho quentinho de balde, agasalho bem, e deixo ela ouvindo musica e interagindo com o papai e a mamae, acordadinha, depois dou a mamadeira (60 ml) se ela ainda quiser mais, complemento com peito, depois disso ela dorme cerca de 4 horas, ai dou mais uma mamada no peito,e ela dorme novamente ate a manhã seguinte, e passamos o dia com mamadas no peito.
E assim ela segue mais calma, e nós tbm.
E não tivemos episódios incontroláveis de cólicas, no máximo um incomodozinho para soltar os puns que foram resolvidos com simeticona.
Espero chegar ao  ponto de tirar totalmente o complemento, e mesmo que seja preciso dar a mamadeira que seja com o meu próprio leite.

Bem, era isso que queria contar sobre minha experiência.
Ah! E dizer que amamentar faz muito bem, eu amo alimentar minha filha!
É definitivamente...um ato de amor.

Espero voltar em breve com novidades, e desculpem o post imenso.
Bjus***

segunda-feira, 16 de março de 2015

MINHA RECUPERAÇÃO

Oi meninas
Desculpem a demora, mas a rotina com um recém- nascido não é nada fácil, o dia passa rápido, é tanta coisa para fazer, para resolver, enfim, quero muito contar tudo por aqui, mas nunca dá tempo.
Hoje vou contar sobre minha recuperação, e depois volto para contar sobre a amamentação, o que posso dizer é que sobre esse último assunto vou ter muuuuita coisa para contar.

Estamos com 12 dias de encontro, e muito amor.
Minha recuperação tem sido maravilhosa, eu não sinto absolutamente nada, apenas as limitações básicas de quem fez uma cirurgia, por mim estaria limpando a casa e lavando tudo, mas minha mãe me segura e sempre diz q não pode, kkkkk
A única dificuldade que senti foi para levantar no primeiro dia, realmente dói um pouco, e a sensação de que está tudo solto no corpo é estranha. Mas logo o corpo foi acostumando e consegui levantar e caminhar normalmente.
Minha cicatriz já estava bem seca e fechada no 6º dia, e é praticamente imperceptível. Ainda vou tirar os pontos daqui 3 dias.
O que senti foi uma sensação de frio por duas vezes, a primeira vez com 2 dias do parto e a segunda no 4º dia, mas era só me deitar e agasalhar bem, que passava.
Enfim, tenho pouco do que contar da recuperação, tem sido otima, consegui fazer todos os cuidados da Bia, como troca e banho desde o primeiro dia em casa. Assim desafogava um pouco a minha mãe para cuidar dos afazeres do lar.
Minha experiência com a cesareana foi super positiva, não tenho do que reclamar.

Mudando de assunto, ontem fiz o ensaio newborn da Bia, assim que receber as fotos faço uma postagem.

Em breve voltando contando da amamentação, precisa ser com tempo, e já está na hora da minha pequena acordar.

Bjus***

sábado, 7 de março de 2015

BIA NASCEU + RELATO DO PARTO

Oi meninaaas...
Minha princesa nasceu!!!
Quanta alegria!!!

No dia: 04/03/2015
às 00:06
Pesando: 2.815 Kg
Medindo: 46 cm


RELATO DO MEU PARTO:

Na segunda feira (02/03) fomos até o médico certos de que o parto seria naquele dia, levamos mala e tudo, minha mãe e sogra até nos acompanhou na consulta, mas quando fomos atendidos o médico disse que não era possível fazer naquele dia pois ele sairia muito tarde do consultório, e marcou nosso parto para o dia seguinte( terça-feira (03/03) as 20:00, e pediu que chegasse as 17:00.
No dia, achei que ficaria extremamente nervosa, mas não, eu acordei muito calma, muito bem, assisti televisão, e fiquei deitada tirando cochilos até quase o momento de me arrumar par sair.
AS 17:15 estávamos no hospital, novamente, marido, eu, sogra e mãe. Na recepção antes da internação encontrei outra maezinha que fazia pré-natal com meu médico, que sempre nos encotravamos, e que tbm faria o parto naquele dia, e seria antes de mim.
Ficamos conversando, e trocando dicas e informações.
Mas logo nosso médico chegou informando que teria uma cirurgia e um parto de emergência e que nosso parto iria atrasar.
Subimos para o quarto para aguardar, ficamos lá conversando e assistindo televisão, e para minha surpresa eu estava absurdamente tranquila, até que o atraso do médico começou a me incomodar. Todos os nossos familiares aflitos por notícias, e nada de parto.
Até que a 23:00 as enfermeiras me buscaram no quarto junto com o marido. Descemos para o centro cirurgico, e passei na porta da sala onde a maezinha que contei estava passando pelo parto e dando a luz a seu pequeno, ainda ficamos conversando com o pai antes dele entrar para a sala para assistir.
Tinha outro pai que não se aguentava de felicidade, tinha acabado de receber sua pequena, e como a mãe não podia falar, ele queria alguém para conversar, e foi para a gente que contou toda a sua alegria. Bom que ele deu uma incentivada no meu marido para filmar o parto, e para tranquiliza-lo.
E de repente...me levaram para a sala de parto. Marido esperava de fora enquanto eu era preparada, fui calmamente, rezando e cantando louvores, tinha ouvido muitos relatos de pessoas q passaram mal na anestesia, as vezes por nervoso, e eu queria q fosse tudo tranquilo. Fui com pensamento positivo de que meu relato seria diferente.
A equipe era maravilhosa, falavam amorosamente comigo, o anestesista aplicou, e eu nem sequer senti nada, qd foram me deitar eu ja estava totalmente dormente, não tive formigamento, nem qualquer reação a anestesia.
Logo o médico chegou, vi meu marido do lado, e tudo começou, eu sentia que mexiam, me balançavam, e não sentia mais nada. Meu marido se animou de filmar, e saiu do meu lado e foi para perto dos médicos, logo o anestesista me disse:" Vc vai sentir uma pressão e ela vai nascer, e logo em seguida...Nasceu!" E eu nem senti a pressão.
Não puderam traze-la imediatamente para mim, pois ela não chorou, e a Pediatra correu com ela para sugar, e marido foi na cola. Depois que fizeram todos os procedimentos, trouxeram ela, e ficamos alguns minutinhos se cheirando. Que emoção!!!
Fiquei algum tempo ainda sendo remexida, e segundo marido era o momento da limpeza e costura. Lembro de anda ter dado leves cochiladas durante o parto.
Logo tudo acabou e me levaram para um box para recuperar da anestesia, ai trouxeram a pequena que ficou deitada do meu lado na mesma maca, e marido sentado do meu lado. Não aguentei ficar calada, conversamos muito. Eu era a última maezinha lá na recuperação, e já passava de 01:00. O efeito da anestesia assou rápido, e eu já me sentia super bem, as 02:00 já tínhamos subido pro quarto, onde as vovós esperavam ansiosas para conhecer a Beatriz.
Meu marido e minha sogra ficaram um tempo corujando a pequena e foram embora, e minha mãe ficou como minha acompanhante no hospital.

E assim foi o grande encontro, o grande dia, o mais especial da minha vida!
Em breve venho contar como está minha recuperação e a amamentação.

Agora vou aproveitar que minha bolinha de amor está dormindo e descansar tbm.
# Dica para as futuras mamaes

Bjus*** da mamãe e da Bia!

segunda-feira, 2 de março de 2015

37 SEMANAS E ...SERÁ HOJE O GRANDE DIA??? OU NÃO???

Oii Meninas

Hoje completamos 37 semanas, e temos o retorno no médico, como falei na postagem anterior, na consulta semana passada ele havia pedido para voltar hoje para me reavaliar, e ver se faremos o parto hoje ou amanhã.
Então...estamos aqui na expectativa para saber afinal quando Beatriz irá estrear nesse mundo.
Hoje já vou levando mala de maternidade, papai e vovós a tira colo na consulta, espero que o médico defina nossa situação.

Em breve volto com notícias!

Bjus***