sexta-feira, 24 de abril de 2015

FARMACINHA DA BIA

Oi meninas...

Antes de falar da farmacinha, quero complementar o post anterior,pois esqueci de contar sobre a tesourinha ou cortador de unha. Eu uso tesourinha, e é útil demais, porque os bebês tem pequenas navalhas no lugar das unhas, e cresce super rápido, eu corto as da Bia 1 a 2 vezes por semana, então o item é indispensável.

Agora vamos falar da farmacinha, primeiramente quero dizer que sou uma mãe que dá remédios sim! Eu não consigo ver minha filha sofrendo, e logicamente que faço todos os processos alternativos, mas dou remédio. Aquelas que são adeptas a não dar, eu respeito, então espero o mesmo.
Não estou aqui para incentivar ninguém a usar medicamentos sem prescrição médica, vou apenas relatar minhas experiências. Porque minhas amigas, quando a cólica do bebê vem, vc vai querer fazer qualquer coisa para acabar com aquele choro desesperador, eu pelo menos fui assim, e pesquisei na net, ouvi conselhos dos mais velhos, e tudo que me disseram que era bom, eu testei.

Primeiramente, itens básicos da farmacinha:
- Termômetro ( indispensável)
- Bolsa Térmica ( uso muito nas crises de cólicas)

Vitaminas:
O Pediatra da Bia passou duas vitaminas para ela, segundo ele deve ser tomadas até 1 ano:
- CEWIN ( basicamente , vitamina C)
- AD- TIL (Vitamina A e D)
No início fiquei relutante a dar, lógico que desconfiei do pediatra, pois estou ainda o conhecendo, aí pesquisei na net, e vi que são importantes sim na fase de crescimento, então a Bia toma todos os dias.

Remédio para dor e febre:
- Paracetamol ou Tylenol bebê
Ambos tem o mesmo princípio ativo, provavelmente o pediatra do seu filho irá indicar um dos dois, eu uso paracetamol.

Remédio para cólicas e gases:
Gente, chegamos ao assunto temido, as cólicas. Infelizmente, todos os bebês sentem, faz parte da maturação do intestino, pois eles ainda não tem a sua flora intestinal desenvolvida, aí passam por esse sofrimento, lógico que alguns bebês sofrem menos que outros. Mas em qualquer intensidade, deixa a mamãe muito preocupada.

A Bia deu sua primeira crise de cólica com 4 dias de vida, em casa. Ela chorava muito, se contorcia, e eu não sabia o que era, corri para a net, e como não tinha nada em casa, nem de medicamento, nem bolsa térmica, fiquei fazendo massagem e bicicletinha, aliviou no momento, ela soltou uns puns, mas na madrugada voltou a sentir. Acredite, essas dores aparecem depois das 18:00, ou na madrugada, que é para deixar vc ainda mais desesperada. No dia seguinte por orientação da minha mãe meu marido foi na farmácia comprar espasmo luftal, fomos sem orientação medica mesmo, pq ainda não tinha passado a primeira consulta, chegando lá soubemos que esse remédio não é comercializado a uns 15 anos, kkkkk (dá um desconto, o caçula da minha mãe tem 23 anos), ele foi substituído por um chamado Espasmo Dimetiliv. Passei a dar esse remédio sempre que tinha crises, mas ele não faz efeito sozinho, não é dar o remédio e esperar que a cólica suma, precisa das massagens e bicicletinha, para eliminar os gases, aí a criança se acalma.
Daí minha mãe foi no postinho de saúde aqui perto de casa buscar uns remédios para mim, e encontrou a enfermeira que me auxiliou na amamentação, conversando sobre a Bia ela falou das cólicas. Um médico do posto estava perto e falou para dar um remédio chamado Mylicon, e como toda a mãe desesperada, eu corri e comprei esse remédio, e larguei o que estava dando de lado, e o processo das cólicas continuavam, chorava sem motivo aparente, dava as gotinhas do remédio, colocava a bolsa quente, e da-lhe massagem e bicicletinha.
Até que conversando com uma amiga, ela disse que o pediatra da filha dela disse que podia dar o mylicon todos os dias 2 vezes ao dia, nos 3 primeiros meses, e que ela estava dando, isso fazia com que a bebê dela soltasse os gases com mais facilidade, e não dava as crises de choro. O que eu fiz? Segui o conselho do pediatra da amiga, e comecei a dar o remédio todos os dias, 2 vezes ao dia.
Aí soube de um remédio que era uma bênção, super caro, mas que resolvia. Na verdade não é um remédio, ele é composto pelos lactobacilos vivos, o que ajuda a construir a flora intestinal e acabar as dores, chama-se Colikids, e eu comprei. Encontrei dele por 70,00 (preço salgado, mas valia pelo milagre que deveria fazer). Segui dando o Colikids e Mylicon todos os dias, e como passe de mágica a Bia não tinha mais crises de cólicas. Era bom demais, ela se espremia, mexia, e de repente, soltava o pum, sem choro, sem stress, as vezes até dormindo mesmo, durante a madrugada, ela fazia isso, e nem acordava, depois que o pum saia, ela já se aquietava e voltava a dormir. O Colikids acabou, e nem comprei outro vidro, mantive apenas o mylicon, e mesmo assim não aconteciam choros por aqui. Uma paz, que durou dos seus 15 aos 45 dias de vida.
E porque parou a paz?
Porque voltamos no nosso pediatra, e ele falou que só era para dar o remédio se ela sentisse dor, ou seja, se chorasse. Se ela só se contorcesse, e espremesse, era para deixar sem remédio, e mandou dar o luftal combinado com tylenol ou paracetamol nas crises.
A mãe aqui, seguiu as orientações do Pediatra, largou o mylicon e comprou o luftal, e parou com o remédio de todo dia.
Resultado disso: muitas crises de cólicas, daquelas que a Bia chora que perde o fôlego, se contorce enquanto mama, nem no peito ela sossega e para o choro, noites mal dormidas, vômitos, desespero, e mãe se descabelando.
E ainda pior, foi depois de todos esses dias eu pegar os 3 remédios que comprei para ela, e perceber que eles tem o mesmo princípio ativo, simeticona, e que fazem o mesmo efeito, o que muda é o laboratório. Estava simplesmente trocando 6 por meia dúzia.
Ontem para meu desespero foi a pior crise da Bia, durou a madrugada e o dia inteiro, ela chorava demais, não queria mamar, e não dormia, fiz toda a indicação do pediatra dei os remédios, fiz as massagens, bolsa térmica, bicicletinha, e nada. Daí comecei a pensar que poderia não ser a cólica e sim outra dor. O choro dela estava descontrolado, nunca tinha ficado assim, e eu sem saber o que fazer, chorei junto. Comecei a apertar o ouvido, a hernia, barriga para ver se o choro se intensificava em algum desses locais, e se intensificou em todos, não sabia mais o que fazer.  Liguei para o marido e tirei ele do trabalho e corremos para a emergência, e olha só, depois de toda a avaliação do pediatra, o problema era...cólica mesmo, muitoooos gases, a barriguinha dela estava super inchada. Portanto não tinha o que fazer, apenas manter o tratamento. Saímos do hospital e passamos na casa de uma tia do marido, lá eu dei mamazinho, e papai colocou para arrotar, e de repente ela soltou aquele arrotão, e dois puns com cocô que a fralda explodiu, precisou até de banho, e enfim, acabou o chororô. Quando chegamos em casa, ela sentiu novamente um desconforto, um pouco mais leve, fiz a massagem e coloquei a bolsa térmica, e pronto, ela mamou e dormiu a noite toda.
Depois disso tudo, o que fazer? Não, eu não vou voltar a dar o remédio todos os dias, pois pesquisei, e me informei com amigos médicos, enfermeiros e farmacêuticos, e me disseram que embora a simeticona não tenha contra indicação e não seja absolvida pelo organismo do bebê, ou seja, vai direto para o intestino e é eliminado nos gases e fezes, ele pode fazer com que o intestino dela fique mais preguiçoso.
Então, a solução é ter muita paciência quando ela der as crises, e fazer tudo o que já sabemos de tratamento alternativo, e caso fique muito grave dar a medicação indicada pelo pediatra. Que Deus nos ajude!
 Ah! Já ia me esquecendo, outro tratamento alternativo que uso é o fuchicalm (antigo fuchicória), ele é um pozinho para chá, uma mistura de erva-doce nacional e camomila, como não quero dar chá para a Bia, eu segui a orientação de outras mamães, e sujo o bico da chupeta no pozinho, dou sempre a noite depois do banho de balde, e ajuda muito, ela fica muito tranquila. Ele pode ser encontrado nas farmácias com o nome de Fuchimed tbm, é a mesma coisa.
Quanto a mim, de hoje para a frente tenho evitado todos os alimentos que causam gases, e substituí o café e leite por chá tbm, de camomila ou erva-doce. Para mim é um sacrifício sim, odeio chá. Mas vale tudo para o bem estar da pequena.

É isso meninas, espero que a experiência de vcs quanto a colicas tenham sido, ou sejam mais amenas.
Bjus mamãe e Bia

quarta-feira, 22 de abril de 2015

PRODUTOS DE HIGIENE DA BIA

Oi meninas
O post hoje pode até parecer bobo para algumas mamães experientes, mas para as que são como eu, pode ajudar muito.
Quando fiz o enxoval da Bia comprei várias coisas, e achei que estava fazendo estoque para os seus 6 primeiros meses, mas quando ela chegou em casa a verdade é que faltou um monte de coisa, e a conta da farmácia foi um absurdo, todo dia tinha que dar um pulo por lá. Então achei super útil falar sobre isso aqui.

Então vamos lá (ainda quero fazer um post sobre a farmacinha):

FRALDAS
A Bia nasceu muito pequena,como já contei nasceu pesando 2.805 Kg e saiu do hospital pesando 2.665 kg, por isso teve que usar fraldas RN, e eu não tinha nenhuma. Ela usou por quase 1 mês esse tamanho, e nesse período gastamos 1 pct com 20 unidades e 3 pct com 38 unidades. Usei Pampers e Huggies, a RN da pampers é menor, por isso usei apenas o pct de 20 und., a da Huggies usei mais, só depois desse tempo descobri que a Pampers tem uma fralda de tamanho XP, ela é intermediária entre RN e P (eu não sabia que essas existiam, foi uma descoberta), e usamos um pacote.
Quando passamos para as P, resolvi começar pelas fraldas que eu tinha menor quantidade e que o peso indicado na embalagem era menor, e tentei a cremer, só que ela além de ser de material plástico e deixar a pele do bebê avermelhada, ela era do tamanho das RN's e já não serviu. As pompom tem um material melhor, porém seu local de absorção são muito grossos, e como a Bia tem a hérnia na virilha, optei por não usa-las, e aí passei para a Turma da mônica  que é boa, apesar que seu formato ao fechar pode facilitar que vaze, e estou usando a pampers total confort (pct verde) a melhor até agora, até uso ela para dormir, e a turma da mônica durante o dia, e tem ajudado a vazar menos, mas as vezes acontece. Ainda tenho outros tipos de fraldas, mas não testei, então só posso dar minha opinião nessas aí.

POMADA DE PREVENÇÃO DE ASSADURAS
No início achava que era algo desnecessário e que não precisaria usar muito, mas me enganei. O recém nascido faz muito cocô (segundo o pediatra, pode fazer em todas as mamadas, ou ficar 8 dias sem fazer, a Bia era do tipo que fazia todas as mamadas), e por limpar demais, acaba irritando a pele, aí a pomada é uma bênção, e tem que passar com vontade, para formar aquela camada protetora (também orientação do pediatra), por isso, usa muuuuito. Eu testei a Hipoglos, que achei péssima, embora proteja bem, ela não saí da pele do bebê nem com banho, além de grudar e manchar nas roupas onde encosta, a Dermodex que achei muito boa, embora mais fina, a Bepantol que é uma das melhores, e a Desitin que uso atualmente, e não pretendo mudar, pois em todos os lugares que fui ela está custando menos que a Bepantol e eu achei bem melhor, fácil de retirar, e protege muito bem, Bia nunca teve irritação de pele ou assadura.

LIMPEZA DAS PARTES ÍNTIMAS
Para limpar em cada troca uso apenas água morna e algodão, por isso, usa algodão demais, já perdi a conta de quantos pacotes já comprei. Quando saímos uso o lenço umedecido da Johnson, aquele amarelinho para RN, ele é ótimo, não é muito úmido, não tem cheiro, nem tem aquele sabão que os outros tem.

LIMPEZA DO COTO UMBILICAL
Para a limpeza do coto usamos apenas cotonete e álcool 70%, eu particularmente limpava em toda a troca, e continuo passando no umbigo dela após um dos banhos, ajuda para não dar mal cheiro, segundo informações que tive.

PRODUTOS DE BANHO
Uso apenas sabonete líquido da cabeça aos pés, uso o da Natura, e já usei um da Lilo que ganhamos no hospital e da Johnson. Todos cumpriram bem seu papel, embora o cabelinho da Bia tenha agradecido mais o da Natura, então isso vai variar de bebê para bebê. Não uso nenhum outro produto como condicionador, shampoo, colônia, apenas um talco em creme da Natura, que passo nos pés, mãos e pescoço, por que como ficam muito tampadinhos com meias e luvas, evita de dar chulé.
Ah! Usei também o óleo vegetal, pois o bebê fica ainda com algumas crostas na pele após o nascimento, principalmente na cabecinha, nas sobrancelhas, nas partes íntimas, aí usei o óleo para tirar. Mas nunca esfreguei , fui passando em todos os banhos, e limpando delicadamente, até o dia que tirei por completo.

HIGIENE DO OUVIDO,NARIZ E BOCA
A higiene do ouvido é basicamente cotonete, uso aqueles para bebês, mas faço apenas umas 2 vezes na semana, porque tirar sempre a proteção dos ouvidos pode causar infecção.
Quanto ao nariz, o pediatra mandou que usasse sempre o salsep 360º, que é simplesmente soro fisiológico, eu uso sempre antes de cada mamada, mas só isso não garante a respiração boa do bebê, porque eles anda não respiram pela boca, só pelo nariz, então qualquer mínimo de sujeira gera incomodo e barulho ao respirar, e tira o sono das mamães. Por isso de 1 a 2 vezes na semana eu espirro soro fisiológico na seringa (pois vai um pouco mais de quantidade do que o salsep) em cada narina e uso o aspirador nasal, e aí sai a caquinha toda, e ela respira melhor. Porém, a Bia só apresentou essas caquinhas de nariz depois do primeiro mês, então é bom observar a necessidade de sugar o nariz do bebê antes disso, pois é incomodo, e pode até irritar, então melhor evitar.
Obs: Alguns bebês fazem muito barulho ao respirar nos primeiros dias( parecendo que estão cheios de catarro), isso aconteceu com a Bia, e eu ficava desesperada, passava a noite do lado do berço dela, achando q ela ia sufocar, mas depois de ir no pediatra soube que é apenas secreção de parto e que acaba com o tempo, é só ir aplicando salsep mesmo, e ter muita paciência. O da Bia parou com quase 1 mês.
A Higiene da boca também é super importante, além de tirar todo o resto de leite que fica na língua, já prepara o bebê para quando vier os dentinhos. Eu uso uma fralda ou gaze, enrolo no meu dedo, molho com soro fisiológico ou água filtrada e passo na língua, região interna das bochechas e gengivas da Bia, ela não gosta muito, reclama demais, faço 1  ou 2 vezes no dia, depende do humor dela. Segundo o pediatra essa higiene pode ser iniciada já nos primeiros dias de vida, como eu não sabia, comecei na Bia com 10 dias, após sua primeira consulta.

Basicamente é isso, espero voltar em breve com post sobre a farmacinha.

Bjus***

terça-feira, 21 de abril de 2015

MINHA EXPERIÊNCIA: A CESÁREA E O PUERPÉRIO

Oiii meninas

Hoje resolvi falar sobre minha experiência com o parto cesárea, que sinceramente eu esperava ser muito pior do que foi.
Não quero incentivar o parto cirúrgico, de forma alguma, pelo contrário, sou totalmente a favor do parto natural quando a gravidez é saudável e não há riscos para mãe e filho. Minha opinião e não quero levantar tbm discussões sobre partos.
Mas, a ideia que tinha da cesárea era muito ruim, me preparei para uma situação horrível, para uma recuperação difícil, para muitas dores pós parto, enfim...tudo o que eu lia, ou me passava esse relato de dificuldades, ou dizia que era uma cirurgia, mas em nada tirou minhas dúvidas, meus medos.
Devido a correria até o dia do parto, não consegui fazer curso de gestante, e nem conhecer a maternidade, então fui totalmente desinformada para o grande dia.

E o que tirei dessa experiência:
 - Cesárea não é nenhum bicho de 7 cabeças.
- Os novos estudos e tecnologias facilitaram bastante para a cirurgia hj em dia.
- A minha cicatriz é imperceptível, ainda poderei usar um biquine sem que as pessoas vejam que fui submetida a cesárea, aliás até nua é difícil de ver, rsrsrsrsrs.
- A anestesia não doeu
- Me manter calma ajudou bastante a evitar desconfortos durante o parto como falta de ar e enjoos. Mas, que eles podem acontecer em alguns casos, pois ouvi relatos de pessoas que sofreram com isso.
- Uma equipe educada e que me deu atenção foi fundamental, eu me senti acolhida.
- Foi impossível ficar calada após a cirurgia e tive mais gases no segundo dia, por ter ficado muito tempo deitada do que no primeiro após ter conversado.
- A minha filha, após todo o processo de limpeza e vestida, ficou o tempo todo comigo deitada na maca na sala de recuperação.
- Os gases incomodam muito, a barriga fica parecendo um balão inflado, e caminhar realmente é um santo remédio, e faz soltar muitos puns.
- A primeira vez que levantei doeu bastante, mas logo que andei um pouco o corpo se acostumou com a condição e não tive mais dores fortes, apenas desconfortos.
- Tive que ficar em jejum ainda por 6 horas após a cesárea, e não tive qualquer enjoo ao me alimentar, mas pode acontecer, já ouvi relatos.
- Não senti sono e não dormi após o parto, e só consegui dormir quase 24 horas depois.
- O desconforto para levantar durou os 7 primeiros dias.
- Senti muito frio durante todo o parto e depois enquanto estava na sala de recuperação, eu me tremia toda, colocaram um ar quente sobre mim, e depois de algum tempo passou.
- A crise de frio ainda veio por mais duas vezes, no segundo e no quarto dia após a cirurgia, e soube que é efeito da anestesia.
- Tomei o primeiro banho numa boa, com pouca ajuda, apenas a minha mãe entrou para me ajudar a lavar as partes baixas, já que não conseguia me abaixar. Mas, já ouvi relatos de pessoas que sentiram tontura, e que necessitaram do apoio de cadeira, e de outras pessoas para o banho.
- O corte estava totalmente fechado externamente com 7 dias, e eu não sentia nenhum desconforto ou dor nele.
- A minha barriga ficou dormente na região entre o umbigo e o corte, inclusive está até hoje.

 - Senti dificuldades para ir ao banheiro por uns 3 dias para fazer o número 2, já o número 1, fiz sem problemas ou dores desde o primeiro dia.
- Uns 4 dias após o parto senti minha barriga mexer muito, parecia que tinha outra criança dentro, mas era o útero em seu processo de contração e volta ao tamanho normal.
- Tive um sangramento pequeno desde o primeiro dia, e durou uns 20 dias até parar por completo. Mas em alguns casos o sangramento pode ser intenso nos 2 primeiros dias, e durar menos tempo.
- Os banhos da Bia no hospital foram dados pelas enfermeiras, mas eu fiz todas as trocas. Em casa, todos os cuidados relativos a ela foram meus, desde o primeiro dia, sem nenhuma dificuldade.
- Me sentia super bem e disposta para fazer qualquer tarefa com 15 dias, inclusive passei um leve pano na casa e lavei as roupinhas da Bia com 20 dias. Mas, tenho me controlado no resguardo no caso de agachar e pegar peso.
- A Bia chegou como a maioria dos bebês, com "configuração de fábrica", isso indica, trocar a noite pelo dia, então as primeiras semanas foram super cansativas.


Enfim, acho que foi só...

Bjus***
Mamãe e Bia


quinta-feira, 16 de abril de 2015

1º MÊS, MAS JÁ?!

Oi meninas...

Hoje vim relatar o nosso primeiro mês( bem atrasado, pois já estamos chegando em 1 mês e meio). Gente, e como passou rápido?! Sei lá, me lembro de esses dias estar na expectativa de sua chegada, de preparar tudo, e agora ela está bem aqui, se desenvolvendo, já já, falando, andando, já consigo imaginar eu contando sobre seu aniversário de 1 ano, ou de 15 anos ( mãe dramática, e exagerada, ou não?!)
A verdade é que está passando rápido mesmo, e sinto cada vez mais medo de não curtir, de não aproveitar, de registrar cada segundo com ela, de deixar passar a sua primeira gargalhada, ou a primeira vez que me seguiu com os olhos (já aconteceu!), enfim, eu quero ser a primeira a ver tudo primeiro. kkkkk

SOBRE ELA:
- Já pesa (conforme última pesagem, dia  14/04) 3,805 Kg. Ela saiu do hospital pensando 2,665 Kg, isso indica que ela engordou até essa data 1.140 kg.
- Mede ( também dados do dia 14/04): 52 cm, saiu do hospital medindo 46 cm.
- Apoiou as mãos e levantou a cabeça quando estava de bruços com 3 dias de vida, todo mundo ficou chocado ao ver.
- É super durinha e esperta.
- Adooooora ouvir música
- Agarra tudo que chega perto, principalmente quando vamos tirar ou colocar a roupa e dar banho, quer se sentir segura.
- Escolhe quando quer pegar a chupeta.
- É impaciente, muito brava, e de personalidade forte, gosta que as coisas sejam feitas na hora que ela quer, principalmente se for relativo a mamar.
- Não chora para tomar banho, faz uma carinha de muita satisfação.
- Toma dois banhos no dia, quando acorda na banheira, e antes de dormir no balde, para relaxar.
- Já segue a mim e ao papai com os olhos.
- Super apegada a mim, tem dias que ninguém serve, nem mesmo o papai.
- Muito curiosa, quando escuta barulho, para de mamar e as vezes até larga o seio para ver.
- Têm o choro super forte, nunca vi outro bebê chorar assim, garganta de ouro.
-Ela se cala imediatamente, quando está chorando e eu a levanto na altura dos meus olhos e falo: "Beatriz, escuta a mamãe...calma...calma", parece até uma hipnose, e isso é feito desde o primeiro dia de vida, as enfermeiras do hospital ficavam impressionadas quando viam. Descobri que funcionava acidentalmente.
- Começou a ter crises de cólicas com uns 25 dias de vida, aí seguimos algumas orientações do pediatra e experiência de outras mamães quanto a medicamentos, e ela tem dado trégua a mais de uma semana, Graças a Deus.
- Começou a regurgitar em grandes quantidades, ter soluços, e ficar incomodada para arrotar, atrapalhando inclusive as noites de sono na semana depois que fez 1 mês, e após falarmos com pediatra, foi diagnosticada com refluxo fisiológico, processo normal de maturação do organismo.
- Quando não tem essas intercorrências de cólicas e refluxo, dorme de 3 a 4 horas seguidas na noite e na parte da manhã. Já a tarde gosta de agitar, tira pequenos cochilos, vai pro colo da mamãe, brinca, mama, volta a cochilar, mas não adormece profundamente.
- Dá vários sorrisos involuntários enquanto dorme, e já ensaia sorrisos voluntários quando a mamãe conversa e brinca com ela.
- O cabelo está cada dia mais cheio, e enrolado, igual o da mamãe. kkkk
- Está cada dia mais parecida com o pai, só que com os meus cabelos, nariz e cor de pele. Rsrsrs
- Deixa mamãe e papai admirando e babando sem parar, em cada bico, careta, e até quando chora. Estamos apaixonados, achamos ela linda, é a nossa vida, nosso tesouro, nosso melhor presente.

SOBRE MIM:

- Primeiramente, comecei a dar mais valor a minha mãe, na sua força, sua luta, e a entender que ela SEMPRE fez o melhor por mim.
- Aprendi que paciência é uma virtude, e ou você trabalha ela no decorrer da sua vida, ou vai adquiri-la na marra quando for mãe,rsrsrsrs
- Amamentar está no topo das coisas mais difíceis que fiz na vida até agora.
- Apesar de ser difícil, amamentar é bom demais.
- Ler livros e artigos sobre maternagem é bem legal, mas não foi suficiente como suporte após o nascimento da Bia, e o que está valendo mesmo é o meu instinto materno.
- Aprendi a dar muito valor nos pequenos momentos.
- Estar com meu marido e filha um dia todo, babando em cada pequeno avanço dela, nos sorrisos involuntários, nos biquinhos, nas caretas, é o mais prazeroso dos programas do fim de semana.
- Percebi que o tempo passa ainda mais rápido quando vc não quer.
- Aprendi que não existe noite difícil que não possa ser superada ao ver minha filha despertar, sorrir e me olhar.
- Percebi que as dores e necessidades da Bia estarão sempre acima das minhas.
- Criei mais amor pela vida, mais medo de morrer e não ver cada pequeno avanço e passo que ela der.
- Surgiu um medo insano de acontecer qualquer mal a minha filha, um medo que sufoca de a perder. Por isso o desespero quando ela engasga, ou faz barulhos no berço.
- Entendi que tudo o que julgava ser frescura de outras mães, são super válidas quando se trata da minha filha.
- Aprendi que minha filha é um ser humano com necessidades e vontades próprias e que jamais se deve ser comparada com os filhos das amigas.
- Aprendi a ouvir e filtrar as dicas das pessoas, e só colocar em prática o que minha intuição diz que sim.
- Aprendi a dar valor nas pequenas coisas como, tomar um copo de agua quando tenho sede, comer uma comida quente, assistir a um filme, dormir uma noite inteira, sair sem planejamento, acordar quando der na ideia, dormir até tarde nos fins de semana, curtir meu marido, e muitas outras pequenas coisas.
- Aprendi que o amor de mãe pelo filho é inexplicável,e só aumenta a cada dia.
Enfim...Ser mãe é sensacional, é maravilhoso, e mesmo com todo o trabalho, toda a dificuldade , eu jamais vou me arrepender de me tornar mãe.
A Bia é o meu melhor pedaço, ela me faz querer ser cada dia melhor, ela é um presente, e eu só posso agradecer a Deus por permitir que eu viva essa experiência incrível que é a maternidade..


 Bolo do primeiro mêsversário

Bjus*** mamãe e Bia

terça-feira, 14 de abril de 2015

PACIÊNCIA DE MÃE, TEM LIMITES?

Oi meninas...

Aqui estou eu para quase um desabafo parte II

O título diz tudo...
Enquanto escrevo, aprecio um chá de camomila.
Eu nunca fui um exemplo de calma e tranquilidade, sempre fui nervosa, agitada, briguenta, do tipo que primeiro estoura, e depois analisa porque. Quando engravidei pedi a Deus que me desse muita paciência para cuidar da minha filha, e também pedi que ela fosse um bebê calmo, que puxasse a personalidade do pai, uma paz. Mas sei lá, acho que Deus ao invés de me dar paciência, me deu a oportunidade de adquiri-la, como uma virtude, pois me deu uma filha com a mesma personalidade que a minha. A Bia é nervosa, agitada, e tem um choro enlouquecedor, ainda não conheci nenhum bebê que chore, alto, forte e desesperado como ela.
Surpreendentemente, desde que ela nasceu eu tenho me controlado muito, passando por cada situação difícil sem perder a calma, sem desesperar(aparentemente). Muitas vezes minha sogra veio aqui, viu ela fazendo aquele escândalo para tomar banho, e eu calmamente terminava tudo sem perder a cabeça. Meu marido, minha mãe, todos elogiando a paciência que eu nunca tive instalando em meu ser.
Mas...as duas últimas noites cheguei ao meu limite, de antes de ontem para ontem Bia deu show a noite, não queria dormir, eu dava o peito, colocava para arrotar, ela dormia profundamente em meu braço, e quando eu colocava no berço acordava e começava a chorar novamente, passei horas balançando ela pela casa, colocando e tirando o peito da boca, colocando para arrotar, colocando e tirando do berço.
 De repente, me vi desesperada, cansada, stressada, e quando dei por mim, estava brigando com ela, e dando tapinhas no bumbum e sacudindo com mais força, quando percebi o que estava fazendo, pedi ajuda, chamei meu marido, entreguei a Bia e me deitei, e simplesmente me desliguei, mas desliguei de verdade, não vi mais nada, não ouvi mais nada, simplesmente adormeci, e isso já era 5 da manhã.
No outro dia o marido me contou que a pegou, deitou com ela no sofá e logo ambos adormeceram. Aí eu me pergunto, o que tinha de errado com o meu colo e o meu ninar?
Acordei com aquela crise de consciência, perdi a paciência, me senti como se tivesse a agredido, sei que não foi, mas para mim era como se tivesse acontecido, chorei demais, me entristeci, me abati. Fiquei pensando, como um filho testa o nosso limite, e quando vc pensa que chegou ao topo, que não tem mais o que fazer, vc olha pro lado, e não vê ninguém, não vê opção, não tem para quem entregar, não tem para onde ir, o filho é seu, vc que tem que se virar, e aí...vc respira fundo e adquire mais limites para ele testar.
Durante o dia me desdobrei entre os cuidados com ela e os cuidados da casa, não descansei daquela noite difícil, e aí a Bia resolve me testar novamente.
As 3 da manhã e lá estávamos nós no mesmo dilema do dia anterior, com o agravante que eu estava ainda mais cansada. Sem saber o que fazer, deixava ela no berço, ela chorava, pegava, ela se calava, voltava para o berço e mais choro, deixei chorar por alguns minutos, colocava a chupeta, ela se calava por alguns minutos, cuspia a chupeta e recomeçava o choro. Ficamos ali, por muito tempo, até que perdi a paciência outra vez, a retirei do berço brigando, e de forma mais brusca...pensei comigo, outra vez? Que péssima mãe que sou, que não tenho paciência com a minha filha, que não sei cuidar, não sei acalentar. Quando meu marido acordou e a pegou, sentei desconcertada na cadeira de balanço e chorei, chorei muito.
Estes dois episódios me consumiram, e para piorar, quando fui trocá-la ontem percebi um caroço na virilha, e já entrei em desespero pensando no pior (já fui no pediatra, e descobrimos que é uma hérnia, mas falarei em outro post, pois ainda vamos procurar um cirurgião pediatra, ai conto o desfecho).
E falando do pediatra, claro que cheguei lá depois de tudo isso, cheia de dúvidas, cheia de desespero, com taquicardia, descabelada e com olheiras. Fui recebida com um bombardeio. Eu sou a nervosa, a stressada, a ansiosa e passei isso para minha filha, o médico começou a ouvir meus relatos das dúvidas e disse: " Vc só tem reclamação a fazer? Não tem como devolver a sua filha. Tudo o que vc me relatou é normal, toda criança sente, vc queria um anjo que dorme 24 horas? Que não dá trabalho? Vai dar trabalho sim, e só vai piorar, e vai ser pro resto da vida. Quem está precisando de tratamento aqui é vc."
Na hora pensei, eu sei que a errada sou eu, mas vou fazer o que? Me dá logo um calmante. E não tive coragem de falar.
Tá bom que ele só queria ajudar. Talvez quisesse usar a técnica do tratamento de choque para me trazer para a realidade.
O problema é que eu não me sentia fora da realidade, na verdade me sinto muito dentro dela, como se fosse o olho do furacão, mesmo sabendo que não sou a única a passar por isso, eu não posso simplesmente me consolar, só pq a experiência de outras pessoas são difíceis também e algumas vezes até piores que a minha. Eu só posso saber da dor que eu sinto, do meu cansaço, do meu desespero, e ninguém pode entender como eu me sinto. Eu tenho tentado fazer o melhor, tenho me doado, tenho dado todo o amor que tenho. E estou desgastada não só pelas noites mal dormidas, mas pelas vezes que ela chora e eu não sei o que é, não consigo consolar, pelas vezes que ela se engasga com a quantidade de leite, e eu me desespero, quando vejo uma mancha, um caroço, ou qualquer coisa que eu não sei se é normal, pelas milhares de vezes que ela faz barulhos enquanto dorme, e eu me levanto feito uma doida da cama, e corro para o berço para ver o que é, e na maioria das vezes me deparo com ela dormindo, das vezes que estou comendo, e ela murmura e largo o prato correndo para ver, e muitas vezes esqueço de voltar de onde parei e perco a refeição, e por muitas outras coisas que se eu fosse relatar, escreveria um livro.
É difícil sim! Me deixa chorar, me deixa desabafar, me deixa desesperar, porque depois eu vou respirar, vou pegar minha filha no colo, ela vai me olhar, e iremos sorrir uma para a outra, e tudo vai passar.
Estou cansada de ouvir que essa fase difícil vai passar com 3 meses, aí fico contando no calendário para ver se falta muito, queria que chegasse logo o fim de todos esses incômodos. Mas... me pego com os olhos lacrimejando, quando percebo o quanto já passou, e eu queria mesmo era que o tempo voltasse, ou que fosse mais devagar, só para eu ficar mais aqui com ela. Que dilema!
Ah! E sabe aquela sensação de culpa, ela não passou com as boas palavras do pediatra, ela só aumentou. Dá para imaginar como cheguei em casa, neh?!
Amamentei a Bia, a segurei no colo por horas, e assim que a fiz dormir, fiz um chá e resolvi contar tudo no blog, pois falar alivia dores emocionais.

Obs: No meio do post, tive que parar pq ela acordou, amamentar mais uma vez, e terminar de tomar o chá já frio.

Acredito já me sentir até melhor!

Bjus***

domingo, 12 de abril de 2015

O ENSAIO NEWBORN

Oi meninaaas...

Vim falar sobre o ensaio newborn da Bia, que eu quase tinha cancelado devido ao problema com a fotógrafa no meu ensaio gestante que eu relatei aqui Após toda a confusão, conversamos muito, pois achei que eu tinha me alterado demais com ela, sem dar chances de explicação. Ouvi todas as explicações da fotografa, a desculpei, pedi desculpas também, resolvi manter o ensaio da Bia e viramos amigas.

Se eu tivesse cancelado estaria muito arrependida hoje, pois a fotografa simplesmente A-RRA-SOU!
Ainda não peguei todas as fotos, mas ela me mandou duas para matar a curiosidade e vou postar para vcs verem, foi o maior sucesso no facebook, e onde é visto. kkkkk


Não ficaram Liiiiiiindas?! Geeente, babo demais na minha pequena.

Bem, ir fazer as fotos não foi fácil, a Bia estava com 11 dias, e estávamos naquela fase difícil, ela chorona, irritada, e não dormia por muito tempo seguido. Além disso, fui naquela insegurança após o acontecido com a fotografa. Mas fui...
Cheguei lá no estúdio já dizendo que não daria certo, porque a Bia era um bebê inquieto, e que iria tentar, mas certa de que não sairia ensaio algum.

Mas...para minha surpresa, a fotógrafa super jeitosa, pegou a Bia, e foi a manipulando nos cenários, com toda a calma e habilidade, e o resultado foi 3 horas de sono da pequena, e muitas fotos fofas, infelizmente ela se agitou antes que fizéssemos algumas poses que eu queria, mas seria exigir demais da princesa, que se comportou super bem.


E falem a verdade, não é a coisa mais liiiinda? Olha esse sorriso? É o meu maior prêmio todos os dias.

Bjus***

Mamãe e Bia

quinta-feira, 9 de abril de 2015

O QUARTINHO DA BEATRIZ

Oi meninas...


Primeiramente gostaria de agradecer a todas que se manifestaram no post anterior me dando muito apoio, vcs não imaginam como é tranquilizador ser entendida e não criticada. Além disso, gostaria de falar que não tenho nada contra o uso de chupeta e mamadeira, eu só não queria usar sem necessidade, apenas por comodidade, por isso mesmo voltei a usar a chupeta, contrariando a médica do banco de leite, pois eu percebi que era uma necessidade no meu caso, e entendo que cada caso é um caso. Claro que se eu não tivesse resolvido meu problema de amamentação, e meu leite não fosse suficiente para minha filha, usaria mamadeira sem pensar duas vezes, pois o importante é ela estar bem. Para mim, amamentar se tornou mais que um desafio, pois ouvi de pessoas muito próximas, inclusive da minha mãe, que na minha família ninguém havia amamentado, todas tiveram problemas, e que comigo provavelmente seria igual. Não quis me entregar a essa realidade e optei por procurar toda a ajuda possível para que fosse diferente, e que eu tentaria até a última alternativa, e me tornar capaz de amamentá-la, e se caso não resolvesse, teria a consciência tranquila de que tentei tudo. E eis que me sinto orgulhosa de hoje, o meu leite ser o alimento exclusivo da Bia, eu consegui!
Não me sinto mais culpada por tudo o que aconteceu, pois a médica do banco de leite também disse( mas esqueci de relatar no post anterior): " Você precisa ter misericórdia de você mesma, é tudo novo, você precisa se perdoar, se fez algo que considera errado, passou. O que importa é de agora para a frente, e mais, você fez tentando acertar."
E eu me perdoei!

Agora vamos ao assunto do post...rsrsrsrsrsrs

A princesa já fez um mês e então percebi que eu não havia postado sobre o quartinho dela. O que aconteceu foi : recebi o kit berço na semana que ela nasceu, em meio a correria de organizar tudo antes dela chegar, o post ficou para depois. Aí comecei a contar sobre a recuperação, amamentação e esqueci de contar sobre o quarto.

 Vamos as fotos:





Bem, optei por um quarto menos colorido o possível, e com o tema que eu A-DO-RO, corujinhas. Mas, ela foi ganhando algumas coisas, outras eu achei bonito e também quis colocar, e acabou que teve vários outros detalhes no quartinho, como o enfeite de porta de coroa (eu que fiz), o adesivo com pássaros e flores (não achei de coruja), a banheira de tigresinha (ela ganhou), um dos kits higiene de coroa e flores (ela tbm ganhou). Tirando o kit berço que foi a minha mãe quem deu, todo o resto que tem corujas, fui eu quem fiz, o kit higiene, os pingentes das cortinas, e o móbile do berço. As paredes foram pintadas pelo meu marido, e nem tivemos grana para trocar o piso (que é antigo e feio, por sinal), mas confesso que achei o quartinho dela um mimo, mesmo simples e feito por nós, achei que tem muito amor em cada detalhe, meus olhos brilham toda vez que entro nele, e todos quem vem visitar, eu levo para conhecerem.

Espero que tenham gostado!

Bjus***
Bia e mamãe!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

DESABAFO - AINDA SOBRE AMAMENTAÇÃO - BANCO DE LEITE

Oi meninas...

Estava relutante em vir aqui fazer esse desabafo, mas não tinha conversado com ninguém a respeito, nem marido, nem mãe, nem amigos.Guardei para mim essa angustia por 21 dias.
Acho que fiquei com medo de falar sobre isso e ser criticada, pensava que quando nos tornamos mães, principalmente quando queríamos e lutamos tanto para isso, devemos padecer caladas, perdemos o direito de reclamar, de desabafar, de chorar. Temos que encontrar com as pessoas, e quando elas perguntarem como estamos, por mais que estejamos descabeladas, unhas por fazer, super olheiras, temos que colocar um sorriso morno nos lábios e dizer: está tudo ótimo. Mas não está, só quem já foi mãe sabe que os primeiros dias são difíceis, são cansativos, stressantes, e porque esse medo de falar disso? Quando me vi desse lado, imaginei que esse medo de desabafar não fosse só meu, pois ninguém que eu conheço que já é mãe, sentou comigo e me disse esse lado da história, nenhuma mãe nunca me chamou para desabafar de sua rotina desgastante, das vezes que chorou desesperada sem saber o que fazer.
Por isso decidi, vou contar no blog, sei que algumas pessoas vão ler, e talvez eu possa ajudar alguém, mas eu quero contar por um motivo maior do que esse, quero contar para me ajudar, quero lembrar de como esse período foi difícil e ao mesmo tempo de crescimento e gratificante.

No dia 24/03, depois de 20 dias turbulentos, de várias intercorrências na vida materna, de problemas com a amamentação, e de uma noite super difícil onde a minha filha chorava por horas seguidas e eu já perdia a paciência e que dormimos pouco mais que 3 horas, parei para refletir em tudo que tínhamos passado. Pensei: sou uma péssima mãe, e comecei a enumerar uma sequência de "erros" que cometi:
- Deixei que escolhessem o dia que a minha filha veio ao mundo, por mais que estivesse os riscos ditos pelo obstetra, eu não questionei, eu não pesquisei. Comecei a me questionar se o meu parto tinha alguma relação com a minha dificuldade em amamentar, afinal, na minha cabeça passava que minha filha não tinha nascido, tinha sido arrancada de dentro de mim, e com o meu consentimento o que tornava minha culpa ainda maior.
- Dei mamadeira mesmo depois de começar a produzir leite apenas para ter uma comodidade de dormir mais horas na noite.
- Dei chupeta para que ela ficasse um tempo calada e eu pudesse restabelecer a calma. Sim! eu tive momentos de desespero por causa do choro dela, quis fazer qualquer coisa para calá-la, e cheguei a pensar: o que passou pela minha cabeça quando troquei a calmaria da minha vida por ser mãe?!
- Não chorei quando ela nasceu. Fui questionada se não me emocionei. Claro que me emocionei! Eu só não soube expressar isso, foi tudo tão rápido, novo, diferente do que eu esperava, eu não soube reagir. Mas, eu também esperava sentir um amor diferente quando eu olhasse nos olhos dela, aquele amor sem explicação que as mães sempre falam, mas o que eu senti foi apenas amor, não daqueles que apertam o peito. Fiquei me questionando, será que não amo minha filha incondicionalmente?! O que acontece comigo?!
- Não dava colo e carinho para a pequena por medo de colocar manha. Era só pegar para mamar, arrotar e cama, não ninava, mimava, cheirava, ou deitava com ela para ter nosso momento, seguindo as instruções dos mais velhos.
Nesse momento comecei a pensar: Poxa! O tempo todo eu me preocupei comigo, não pensei em momento algum no quanto estava sendo difícil para ela. Saiu de um lugar pequeno, úmido, quente e escuro, e veio para um lugar grande, cheio de luzes, barulho, e que ninguém entende a sua forma de comunicar.
Tive certeza. Sim! Sou uma péssima mãe!
Fiz tudo errado!
E agora como reparar?
Primeiramente eu tinha que resolver essa questão da amamentação. Apesar de ter ido ao posto de saúde e ter recebido a orientação, eu sentia que algo na minha amamentação não estava certo,a minha filha demorava 2 horas em cada mamada, era desgastante, não se satisfazia, e eu ficava muito cansada, e ela acordava com menos de 2 horas para mamar novamente. Estava ainda muito difícil, comecei a emagrecer muito, e me sentir cada dia mais triste com toda a situação que eu vivia na maternidade. Eu conversava com amigas minhas que tiveram filhos também por agora, e a experiência delas era diferente, apesar de difícil, mas pareciam mais brandas, não enfrentavam a dificuldade de amamentar, seus bebes dormiam melhor, e elas não estavam sentindo esse cansaço e desgaste, ou se estavam, não me contaram. E eu comecei a me questionar, porque o mundo das outras mães é tão colorido e o meu é cinza assim?! Onde foi que eu errei????
Decidi então ir naquele dia ao banco de leite buscar orientação (me arrependi de não ter feito isso logo nos primeiros dias,fica a dica futuras mamães, tem dificuldade em amamentar, procura logo o banco de leite).
Cheguei lá arrasada, desolada, acuada, me sentindo sem saída. Contei aos prantos tudo o que estava acontecendo para a médica, que gentilmente me ouviu sem interromper.
Ela colocou a Bia no meu seio e nos ensinou a pega correta, tirou todas as minhas dúvidas, e depois me disse palavras acolhedoras. Disse que eu precisava tirar a mamadeira da minha filha, que essa fase era de adaptação, que logo a demanda dela pelo meu seio seria menor e teríamos melhores noites de sono, que por mais difícil que estivesse sendo, que ia passar, e que eu sentiria muita saudade desse tempo, que dar o seio para ela era uma forma de construir nosso vínculo e amor, que eu precisava entender que não estava sendo fácil para minha filha também, e que o choro dela por mais que nos incomode é a forma dela se comunicar, para eu ter paciência, e o mais importante, dar muito carinho, que não é por manha que ela quer ficar no meu colo e pertinho de mim, é pq ela ficou 9 meses dentro da minha barriga, ouvindo o meu coração, e porque agora eu queria cortar esse vínculo. E disse ainda, dê ouvidos apenas ao seu instinto materno, nunca vi uma pessoa virar mal elemento porque recebeu excesso de carinho.
Eu precisava mesmo ouvir tudo aquilo, cheguei em casa e segui as orientações, com exceção da chupeta, na verdade tentamos sem a chupeta por uma semana, mas foi difícil achar outra forma de acalmá-la, não resolveu música, balançadinha, conversa, só o meu dedo na boca dela a acalmava, e como nem sempre estou com o dedo higienizado para fazer isso, optei pela chupeta. Tem funcionada, pois ela não é uma refém do bico, quando adormece solta espontaneamente, quando está com fome não se contenta com a chupeta, chora meeeesmo, e as vezes ela não pega, pelo simples fato de que não quer, e pronto!
Mas, a mamadeira com o leite artificial, nunca mais dei, ao invés disso, trabalhei toda a minha paciência e dei o peito a livre demanda, e mesmo quando estava muito cansada, eu estava ali a alimentando e olhando nos olhos.
Aprendi a não deixá-la chorando no carrinho ou berço só por achar que é manha, eu sempre pego, tento descobrir o motivo do choro, e acalento até se acalmar.
Aprendi também a deixá-la chorar quando é preciso, como por exemplo, nas trocas de roupas e banho, e assim ter paciência de terminar o processo e depois acalmá-la, sei que com o tempo ela vai entender que vestir roupa e tomar banho faz parte da rotina e não vai mais chorar, até lá terei paciência.
Hoje o colo é livre demanda também, e quando precisa, quando já tentei de tudo e vejo que o que ela quer é o meu calor, me deito com ela, deixo dormir comigo e marido na cama, ou fico horas deitada no sofá com ela em cima da barriga.
E enfim, nos entendemos. Não quer dizer que está tudo muito fácil, mas melhorou demais, ainda temos noites difíceis, quando ela tem cólicas, ou quando sofre com refluxos fisiológicos, mas na  maioria das noites ela dorme as 23:00 e acorda as 3:00 para mamar, e após dormir só acorda novamente as 7:00, ela já estabeleceu uma rotina para nós, mamada e troca de 3 em 3 horas, e para mim está ótimo, eu durmo, descanso, e ainda faço as coisas de casa.
Tá bom que nem sempre dá para fazer tudo, esse post mesmo tem uma semana que estou escrevendo, sempre que começo, ela acorda, mas enfim, as coisas primordiais estão sendo realizadas.
Depois de passar por tudo isso, lendo sobre maternidade, descobri que passamos por uns momentos assim, que parecem depressão pós parto, eles ocorrem em 80 % das mulheres, uns 4 dias depois do parto, devido a queda dos hormônios, e a mulher fica desesperada, triste, desolada e até insatisfeita com a maternidade, ele se chama baby blues ou blues puerpério, e os sintomas passam com uns 15 a 20 dias. Definitivamente entendi o que me aconteceu, que foi agravado com o problema de lactação e minha ansiedade. Aí eu me pergunto, onde estavam essas mulheres que passaram por este problema? Pq ninguém nunca me contou sobre isso. Teria facilitado bastante o processo.

Aaaah! Sabe aquela história de não amar minha filha incondicionalmente?! Ela não existe! O amor de mãe pelo filho é com certeza incondicional, mas pelo menos comigo não foi um amor que simplesmente surge assim como um passe de mágicas quando ela nasce, é um amor que se constrói a cada minuto, com cada gesto, assim como é todo o tipo de amor verdadeiro. Cada dia ele está maior, e aí começa aquele aperto no peito, aquele desejo incontrolável de que minha filha seja a pessoa mais feliz desse mundo, aquele medo horroroso de fazê-la sofrer e até de perdê-la. É um amor que não se explica, não se mede, apenas vive!
Não imagino minha vida sem ela, e até parece que ela sempre esteve aqui.

Obs: A princesa completou 1 mês no dia 04/04 e espero em breve fazer relatos de como foi, e o que aprendemos uma com a outra.

Desculpem o post gigante, mas eu precisava relatar tudo isso. Ah! Depois que iniciei esse post contei para meu marido e até amigos, e hoje consigo ver todo o processo com um toque de humor. Quanta história vou ter para contar  a essa pequena quando ela crescer.

Bjus da Bia e meu.